Padarias artesanais em Montevidéu

Abri a caixinha de perguntas no Instagram há uns dias e curiosamente padarias + medialunas e croissant foram temas que apareceram algumas vezes, sintonia talvez com a última foto do feed que foi de um café da manhã.

Existe uma pequena confusão bem gostosa de resolver - comendo, né - sobre a medialuna e o croissant serem ou não a mesma coisa, a forma até parece, mas não são iguais. 


A medialuna brilha pelo almíbar que é besuntado em cima, é mais doce e fofinha, a massa tem ovo e fica levemente mais amarelada, já o croissant é mais crocante, tem várias capas/bolhas de ar no interior da massa e o sabor é mais neutro, ambos são maravilhosos.

A medialuna é uma instituição rioplatense e na fila do pão ou num cafezinho da tarde é ela que eu costumo pedir, mesmo sendo fácil hoje em dia encontrar o croissant em vários lugares em Montevidéu. 


Vou pegar esse gancho para falar das padarias. O uruguasho padrão come muito pão, essa cestinha que chega na mesa dos restaurantes nem bem a gente senta não é por acaso, se tiver uma comida de caldo eles precisam xuxar com pão e se não tiver caldo eles vão precisar também hehe. 


A discussão da família é quando a gente vai pra Bahia e o digníssimo quer xuxar a moqueca de dendê com pão. Vocês aguentam? Eu não.


Padaria artesanal em Montevideu

Uma das lembranças que tenho dos primeiros meses de mudança no Uruguai foi de ficar completamente perdida com a variedade de pacotes de farinha de trigo no mercado, até nas quitandinhas de esquina sempre tinha a farinha de força, de 3 zeros, 4 zeros, para confeitaria, para pizza, para pão e minha vida inteira até ali farinha de trigo era farinha de trigo com ou sem fermento, apenas.


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