Colonia: Albertine Café

Temos um café preferido em Colonia? Ô se temos: o Albertine Cafe.


E digo mais, bastou uma visita para alçar ao posto de preferido. 


Já queria conhecer o local há tempos, desde a primeira vez que tive notícias favoritei na agenda e fiquei esperando a oportunidade de passear na cidade. 


Primeiramente, me chamou atenção ser um projeto de uma família brasileira - admiro, acho que é preciso o dobro de coragem para empreender fora de casa - logo o cuidado nos detalhes, eles passaram meses restaurando a casa, uma preciosidade daquelas do centrinho histórico de Colonia. 

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Balaio de novas divagâncias

Escrevo do labirinto do puerpério, quem viveu sabe hehe. Tava com saudade, fazia muito não passava aqui. 


Processando o que vivi, do aconchego às desilusões. O sonho dourado. O tempo. Nunca tinha levado tanto sem pisar no sul do mundo (para quem caiu agora no blog, tava na Europa) e nunca foi tudo tão incerto. Podia ir, podia ficar. Embarazada pela segunda vez. Planos e reviravoltas. Trama completa.

Teve chegada com uma semana de quarentena na capital e um apê com vista para o Río de la Plata. Nosso encontro. Poucos lugares tocam tanto mi corazón, vibramos na mesma sintonia. Cumplicidade de velhos amigos. 

QUARENTENA NO URUGUAI


Podia jurar que era palpável a saudade gostosinha de quem fui ali, retomei a conversa íntima diária,  abracei o conforto do reconhecimento, das esquinas revivendo pedaços da história que construímos, ao passo que percebia tudo diferente, um estranhamento de já não caber, a gente se expande, se transforma. Fomos 2, depois 3, agora 4. As cidades também seguem essa dinâmica mutante. No final, sou minha morada. É bonito, potente, mas nem por isso mais fácil.

Poucas semanas depois de desembarcarmos, o Uruguai que até então era uma ilha mágica nesse universo pandêmico (das melhores estatísticas frente um mundo já despedaçado), foi ficando também jodido
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Uruguayeces: vocabulário e expressões locais

Acho o maior barato observar esses detalhes cheios de personalidade que compõem o ritmo e as trocas da vida de todo dia: a língua falada nas ruas é um universo autêntico e muito curioso.


Pouca coisa tem um sentido literal, não funciona traduzir ao pé da letra, a questão aqui não é sobre dominar o idioma, é mais sobre abrir-se, ouvir, interagir e isso é bonito.


Já são 11 anos ouvindo uruguayeces, o jeitinho coloquial de se comunicar por essas bandas.


Fiz um compilado com minhas expressões preferidas e outras tantas que escuto com frequência e/ou me chamam atenção.


Não esperem profundidade nesse texto, contém palavrões e várias aleatoriedades. Uma narrativa desconexa direto de las calles. Vem comigo, chiquilines



'El que fia salió a cobrar'

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