A legalização da maconha no Uruguai: post polêmico, mas um assunto frequente.
Nas minhas idas ao Brasil chegava a ser engraçado o tom curioso que sempre me perguntavam 'é verdade mesmo que é liberado?' e até pouco tempo atrás a quantidade de e-mails que recebia com uma interpretação totalmente equivocada da lei era enorme.
Nas minhas idas ao Brasil chegava a ser engraçado o tom curioso que sempre me perguntavam 'é verdade mesmo que é liberado?' e até pouco tempo atrás a quantidade de e-mails que recebia com uma interpretação totalmente equivocada da lei era enorme.
Todo mundo aparecia com planos e mais planos de negócios espetaculares com a erva no Uruguai, pouca gente se dava o trabalho de ler a lei, mas já queria saber quanto custava um ponto na capital e o passo a passo - detalhado - de toda a burocracia para abrir um coffee shop.
A ideia que pairava era basicamente: vamos vender crazy cake, uns cigarrinhos, fazer uma grana e ser feliz num lugar livre e pra frentex! E né? Não é desse jeito que a banda toca.
Esperei a poeira baixar para poder tocar nesse tema aqui no blog. Primeiro porque de verdade nada mudou na minha rotina de moradora. Nada. Depois porque estava com preguiça da língua afiada da turma que se sente ofendida pela legalização.
Fato é que o Uruguai ganhou as manchetes de todo o mundo com a implementação da lei número 19.172 (e posteriormente do decreto 120/014), o país ousou na iniciativa de regular todo o processo produtivo da cannabis, dispondo sobre o plantio, cultivo, distribuição, venda e consumo.