Apesar de ter uma filha nunca foi um tema muito fácil de escrever e explico: quando viajamos essa pergunta 'o que fazer com criança' é o que menos nos preocupa.
Veja bem, todo nosso roteiro de viagem é pensado no conforto da pequena, desde a escolha do horário e duração dos voos ao tipo de hospedagem, disposição dos dias, deslocamentos, equipagem e tal, mas a questão entretenimento a gente sabe que dá para se virar nos 30 numa boa em qualquer lugar. Qualquer lugar. Mesmo.
Conto mais dessa teoria desapegada. Primeiro, em todo destino há criança que nasce, cresce, vive, brinca, eu sei que iremos achar uma pracinha com escorrega ou balanço, um parque, uma praia, etc.
Segundo, porque é cada cilada, gente. De 10 textos sobre o que fazer com crianças seja em Nova York ou São Paulo, em pelo menos 7 encontramos as mesmas coisas: zoo, shopping e afins.
Acho deprimente real. Não precisamos passar o dia consumindo coisas nem ficar incomodando os bichinhos (eu sei que a gurizada ama ver, sei que é difícil recusar, mas dá para fazer um esforço e não associar toda diversão infantil a atrações que usam animais).
E finalmente, porque os guris podem acompanhar vários passeios vistos como 'de adultos' se buscarmos envolvê-los contando histórias, trazendo o lúdico.