É bem verdade que os 500 km de distância da capital não facilitam a visita num primeiro contato com o país.
Mas é real também que Salto se apresenta como uma oportunidade incrível de conhecer o Uruguai raiz: aquele de campo, de gente simples e de rio.
O interior definitivamente tem outro sabor, outro movimento.
O interior definitivamente tem outro sabor, outro movimento.
Salto fica lá no norte, não tem mar, mas não falta água. O rio Uruguai serpenteia a cidade e marca fronteiras, de um lado nosso paisito amado e do outro os hermanos argentinos.
Dessa união surgiu a represa de Salto Grande que carrega o título de primeira hidroelétrica binacional da América Latina e ainda hoje ilumina parte de ambos países.
Dessa união surgiu a represa de Salto Grande que carrega o título de primeira hidroelétrica binacional da América Latina e ainda hoje ilumina parte de ambos países.
E para ninguém duvidar do poder das águas salteñas, há fontes termais ricas e quentinhas que brotam em diferentes pontos do território e fazem a alegria dos moradores e visitantes.
Uma terra de verões calorosos, de agricultura e pecuária. Foi onde plantaram as primeiras mudas da uva Tannat que deram origem à viticultura do país. Também vem de lá as laranjas mais gostosas que se tem notícia, de tanto laranjal eles ganharam o simpático apelido de naranjeros.
O desenho de Salto é de interior com pracinha e igreja, embora seja a terceira cidade mais populosa do Uruguai com 100 mil habitantes e todos eles contam orgulhosos e com sorriso no rosto que são conterrâneos dos maiores craques da seleção de futebol da atualidade: Suárez e Cavani.